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Sou

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E tudo que existe é uma mente que no desenrolar da dança do dia-a-dia vai tomando o lugar que cabe meu eu que vive e se embala na melodia fina e rítmica de uma canção de pureza, guiado pela linda e doce voz dos caminhos que tomo, sentindo que é minha natureza. Uma mente que incorpora o que não sente e brinca pensando que faz gente quando na verdade não traz o ser dagente! Porém clara e consciente do que não sente. Compassada no tom do deus, entende o que leva a paz, vai atrás, depois sabe que não precisa correr mais, pois a paz se faz, sem mais. Me encontro tomada de sentimentos puros e inerentes, consciente do presente, ligada no futuro com a liberdade imposta pelo passado, uma liberdade que não me limita ao lugar de vivencilhar, compartilhar e doar o carinho que sou a todas as formas que me rodeia. Esbarro numa forma... O sentimento se torna contido, pois o que era fluído se dissolveu e nesse espaço esburacado a mente racional domina liberta do que não tem, estando longe a plenitude
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Sonho luz

No sonho os deuses me disseram: Menina luz brilha que o teu caminho já está irradiante Com a intensidade da tua face iluminada! Quando passares por aqui o céu cinza ficará azul E tua luz atravessará as nuvens Para nelas os pássaros deuses repousarem Vem minha menina da terra ser ar, líquido... Flua nesses caminhos que lhes são desvendados. É todo seu tudo que é nosso! Mas foi um sonho... Acordo e me deparo com a claridade do mundo Que me guarda, torno verdade o sonho revelado Tropeço nos cantinhos escuros Eles não alimentam meu sonho de sentimento Vejo em mim o que me faz estar nos cantos do mundo Em mim existe a bruta flor do querer. Quero palco iluminado, passar com luz sem dor. Caminho para o amor embora exista a bruta flor, bruta flor... Quero mergulhar de cabeça na luz que há em mim Se realmente sou luz, quero que a luz dos desejos se funda a do amor! Quero que a luz dos carinhos se funda a dos sorrisos! Quero que a luz da paz se funda a da gratidão! Quero que a luz do sol s
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Nature

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Pinga pingo na mãe terra Que alegre se enche de energia ativa da vida Aquieta-se. Reuni a massa que favorece o crescimento e expansão Na harmonia do ciclo, tudo que é novo estandardalha É absorvido, criando as forças visíveis que preencherá o amor O que é belo incorpora-se as ações cotidianas da vida E assim o que poderia se desfazer toma corpo e torna-se unidade Essencial aos olhos e nunca se apaga. Quer fogo? Alimenta a terra! Aduba a sementinha plantada Fincada em ações sólidas que torna essencial o sentimento do povo Inerente, intrínseco e antepassado! Rega o fogo na cinza existente, é que isso alimenta o ser E não desperdiça o mais importante, a unidade!
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...

É uma fuga a uma busca. Daqui não sou não me cabe. Um lugar me pertence, ou será o nada onde cabe tudo? Ir, ficar, só sei ficar, quero ir! Não me cabe ficar, é pesado, pequeno... Um desejo me guarda, quer ir, não sumir. Esbarra nas paredes sólidas de carne do meu corpo. Pequeno corpo... Pequeno demais e um sentimento enorme. Extravasa! Tá emergindo sinto na pele, me arrepio, vibro. Ele quer ir. Vai... Eu deixo! Minhas paredes só vão me caber e nada mais, vai me guardar de tudo. O foda é que apesar de sólidas são maleáveis e tudo me transpassa. Sinalizo só sentimentos puros, pois são eles que o muro de concreto vai derrubar. Sou um coração querendo subir a pele e ver o sol. Pobre coração às vezes se recolhe pra não ser atingido pelo mundo. Minha consciência o encoraja e tentar mostra-lo com os olhos da terra que as folhinhas estão crescendo envolvidas pela melodia dos passarinhos, iluminadas pelo sol, regada pelo líquido azul e apoiadas a menina terra, simples que guarda e renova tudo c
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Sem Título

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Quando vivi, senti que no corpo Deus corria Um caminho, um labirinto me percorria... E ia... Deparado agora com uma saída ou uma chegada? Uma chegada! E o sentimento se tornou carne, fez-se corpo É matéria. Toca-se, modela-se e chega vida! Nesse instante a matéria encontra a saída Porque não se sustenta no palpável. Aloca-se num lugar além do corpo da mente Não é matéria é Deus, é aquilo que estar dentro, não se toca. Não conhece o lugar! Sabe-se da presença! Conduzimos nossos pensamentos, são regidos pelo sentimento. E a imatéria se funda as ações, aos desejos... Somos levados e unidos pelo o que a compreensão alcança... ... A unidade da alma!
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Imperfeitos

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Saio da cidade... Tudo é sempre tudo Eu luz, sou maior que isso tudo Meu esconderijo me ascende E cresço e vou e subo e chego! Na plenitude todos os pensamentos são doces Os desejos saciados e o medo aniquilado E vou e subo mais... E os desejos são transcendidos Apenas quero ser, estar, ir ou ficar, já não importa. E desço... Agora sou desejo De tudo que há no mundo Somos mundo, desejamos e vamos E tudo se torna uma busca... Pelos sentimentos mais puros Dos gestos e olhares mais cúmplices Daquilo que se chama unidade E nos alimenta! Tomamos força e... Buscamos
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Insight

O habitual, o comum é hoje, poderá não ser. Ao comum não pode ser depositado planos e esperanças, pois não é perene. Há um cultivo do habitual até onde nossa interferência faz-o permanecer, E nós pobre sonhadores de nuvens acreditamos na permanência do comum. Quando estamos fora do comum, uma série de sentimentos, pensamentos torna-se um turbilhão E somos conduzidos pelas emoções que agora se faz comuns. Colocando-nos fora do eixo e tudo que era habitual nos traga para um poço de saudades e medo. O realocamento ao próprio eixo vem quando a iluminação transcende nosso ser E o Deus de dentro grita à nossa expansão, Faz-nos ter o habitual como algo comum e passageiro Adaptando e tornando-nos fortes para o futuro lindo que nos fará pleno .
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