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É uma fuga a uma busca. Daqui não sou não me cabe. Um lugar me pertence, ou será o nada onde cabe tudo? Ir, ficar, só sei ficar, quero ir! Não me cabe ficar, é pesado, pequeno... Um desejo me guarda, quer ir, não sumir. Esbarra nas paredes sólidas de carne do meu corpo. Pequeno corpo... Pequeno demais e um sentimento enorme. Extravasa! Tá emergindo sinto na pele, me arrepio, vibro. Ele quer ir. Vai... Eu deixo! Minhas paredes só vão me caber e nada mais, vai me guardar de tudo. O foda é que apesar de sólidas são maleáveis e tudo me transpassa. Sinalizo só sentimentos puros, pois são eles que o muro de concreto vai derrubar. Sou um coração querendo subir a pele e ver o sol. Pobre coração às vezes se recolhe pra não ser atingido pelo mundo. Minha consciência o encoraja e tentar mostra-lo com os olhos da terra que as folhinhas estão crescendo envolvidas pela melodia dos passarinhos, iluminadas pelo sol, regada pelo líquido azul e apoiadas a menina terra, simples que guarda e renova tudo com sua fértil energia, dá a vida!
Crescer na terra! Não/ou voltar a ela.

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